A safra 2024/2025 de milho nos Estados Unidos está projetada para redução, conforme dados divulgados pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). A área destinada à colheita está estimada em 33,23 milhões de hectares, uma diminuição de 5,10% em comparação com a temporada 2023/2024. Essa redução é atribuída à maior competitividade da soja, que tem se mostrado uma alternativa mais atraente para os produtores agrícolas norte-americanos. Com a diminuição da área plantada, a produção de milho também está projetada para cair. A estimativa atual é de 377,46 milhões de toneladas, representando uma queda de 3,14% em relação à safra anterior. No entanto, essa previsão pode ser ainda mais impactada pelo fenômeno climático La Niña, que pode trazer condições adversas para o cultivo.
Apesar da queda na produção, os estoques finais de milho nos Estados Unidos estão previstos para aumentar em 3,96% em comparação com a safra passada. Esse aumento é resultado da combinação entre a redução na produção e a diminuição do consumo doméstico.
No mercado futuro, essa dinâmica tem gerado uma pressão sobre os preços do milho na bolsa de Chicago (CME-Group). A perspectiva de maior disponibilidade do cereal no mercado tem influenciado negativamente as cotações. Na última semana (10 a 14 de junho), o preço do milho no contrato para julho de 2025 fechou com uma média de US$ 4,93 por bushel, uma queda de 7,47% em comparação com o mesmo período do ano anterior.
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A competitividade da soja, as condições climáticas adversas e as projeções de estoque são fatores que estão moldando o cenário atual do mercado de milho nos Estados Unidos. Com a safra reduzida e o impacto potencial de La Niña, o mercado continuará observando de perto os desenvolvimentos nas próximas semanas e meses.
Fonte: agrolink