De acordo com o Informativo Conjuntural divulgado nesta quinta-feira (21) pela Emater/RS-Ascar, a semeadura de milho no Rio Grande do Sul alcançou 84% da área projetada para a safra 2024/2025. No momento, 58% das lavouras estão em desenvolvimento vegetativo, enquanto 26% estão em floração e 16% em enchimento de grãos.
O déficit hídrico causado por baixos índices de chuva afeta principalmente as áreas de sequeiro, com perdas de produtividade já consolidadas em locais onde as precipitações foram escassas ou tardias. A floração, fase mais sensível da cultura, é a mais impactada. No entanto, em áreas irrigadas ou com boas condições hídricas, o cenário é promissor, com potencial produtivo elevado devido à alta radiação solar e temperaturas amenas à noite.
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Os produtores têm intensificado o manejo, incluindo adubações nitrogenadas em cobertura e pulverizações de herbicidas, que seguem normalmente. A baixa umidade relativa do ar reduziu a pressão de doenças fúngicas, com aplicações de fungicidas restritas a casos localizados. No Centro do Estado, o controle da cigarrinha-do-milho (Dalbulus maidis) é realizado de forma preventiva, apesar de a população do inseto estar baixa.
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Para a safra 2024/2025, estima-se o cultivo de 748.511 hectares, com uma produtividade média de 7.116 kg/ha. No mercado, o preço da saca de milho (60 kg) registrou alta de 1,05%, passando de R$ 67,43 para R$ 68,14 na última semana.
Fonte: agrolink