A Promip, pioneira em controle biológico no Brasil, revelou que o uso de boas práticas agrícolas, como o manejo integrado de pragas (MIP) e bioinsumos, reduz a intensidade de carbono no cultivo de pimentão e berinjela. No pimentão, a redução chega a 42% (de 0,019 para 0,011 kg CO2/kg), e na berinjela, 17% (de 0,016 para 0,014 kg CO2/kg). O estudo, realizado em Engenheiro Coelho (SP), comparou as emissões de gases de efeito estufa entre MIP e manejo convencional, utilizando câmeras estáticas e análise da Delta CO2 para calcular a intensidade de carbono.
O Programa MipExperience da Promip visa promover o manejo integrado de pragas (MIP) entre agricultores, oferecendo soluções econômicas e ambientais ao combinar controles biológicos e químicos na época certa. Marcelo Poletti, CEO da Promip, destaca que, com a redução das emissões de gases de efeito estufa, os agricultores certificados poderão usar créditos de carbono como moeda verde para financiamentos ou trocas com grandes emissores, como indústrias e varejo.
“Com o impacto positivo na redução das emissões de gases de efeito estufa, o agricultor certificado pelo Programa, muito em breve poderá usar os créditos de carbono em seu benefício, como moeda verde para financiamentos ou troca com grandes emissores, como algumas indústrias ou o varejo”, explica Marcelo Poletti, CEO da Promip.
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A certificação do Programa MipExperience, recentemente lançada, concede um selo aos produtores que completam uma qualificação e monitoramento rigorosos para adotar o manejo integrado de pragas (MIP) e produtos biológicos, seguidos por uma auditoria. O certificado é aprovado pelo Programa de Boas Práticas Agrícolas do Mapa e conta com o apoio da rede varejista Carrefour, que usará o selo em seus produtos.
Fonte: agrolink
