Produtores de tabaco antecipam plantio para enfrentar La Niña e geadas


De acordo com o Informativo Conjuntural divulgado nesta quinta-feira (11/07) pela Emater/RS-Ascar, na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Pelotas, os produtores de tabaco estão focados nas semeaduras para a safra 2024/2025, realizadas próximo às sedes das propriedades rurais em estufas sementeiras. Em diversas áreas, as mudas já estão em desenvolvimento vegetativo, nas bandejas em sistema floating, cobertas por plásticos agrícolas. A comercialização das folhas secas atingiu valores históricos, variando entre R$ 22,00 e R$ 26,00/kg e alcançando até R$ 450,00/arroba do tabaco BO1. Os produtores estão preparando canteiros definitivos com plantas de cobertura e proteção para o transplante das mudas.

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O plantio das lavouras será antecipado devido ao prognóstico do fenômeno climático La Niña, que pode causar estiagens na primavera e verão. Nas áreas menos protegidas do frio, os cultivos estabelecidos e em desenvolvimento vegetativo, neste período do ano denominado “tabaco de inverno”, sofreram queimaduras nas folhas e até morte de plantas inteiras devido às baixas temperaturas e às geadas intensas. Algumas poucas áreas conseguiram realizar a colheita das folhas.

Na região administrativa de Santa Rosa, os principais municípios produtores continuam sendo aqueles localizados próximos ao Rio Uruguai (Alecrim, Novo Machado, Porto Mauá, Porto Vera Cruz, Porto Lucena, São Paulo das Missões). A semeadura em bandejas está concluída, e os produtores estão atualmente fazendo o manejo das bandejas nas piscinas e repicando as mudas com mais de uma planta por célula. Além disso, continua o preparo das lavouras para o transplante das mudas.

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Na região administrativa de Soledade, ocorre o preparo de áreas e, em baixas altitudes, plantios estão sendo realizados. Lavouras com antecipação de plantio seguem desenvolvendo, apesar das geadas que causaram baixos impactos produtivos. Nessas áreas, está sendo realizada capina e adubação em cobertura. Há relatos de falta de mudas devido aos danos em canteiros.

Fonte: agrolink

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