Produtividade brasileira deve cair 6% com calor


A Allianz Trade, líder global em seguros de crédito comercial, recentemente publicou o relatório intitulado “Latin America Shall We Dance?”, o qual oferece uma visão abrangente dos riscos econômicos presentes em países latino-americanos. O relatório alerta que, sob as políticas atuais, a região poderia enfrentar perdas equivalentes a 11% do PIB até o ano de 2050. 

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Economistas ressaltam que os impactos econômicos das mudanças climáticas surgem tanto dos riscos físicos, como ciclones, inundações e ondas de calor, quanto da redução da produtividade do trabalho devido ao aumento da temperatura. Esses riscos são variáveis de acordo com a localização geográfica e podem se alterar ao longo do tempo, influenciados por mudanças na população, crescimento econômico e padrões de migração.

Até 2030, o Brasil prevê perdas de produtividade de 6% devido ao calor, especialmente em setores como agricultura e construção. O desmatamento e a seca, principalmente na Amazônia, intensificam esses problemas, afetando água, biodiversidade e clima. A Ásia e a África enfrentarão mais que o dobro das perdas econômicas devido ao aquecimento global. Em 2050, a América Latina pode perder cerca de 5% do PIB devido à redução da produtividade, 3% devido à seca e 2% devido a ondas de calor. Os impactos variam entre os países.

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Ciclones tropicais têm uma contribuição mínima para as perdas totais nesses países, e por isso não são destacados na figura. No entanto, essas ameaças climáticas já afetam severamente os países individualmente hoje. Na Argentina, inundações frequentes, especialmente nas Pampas, interrompem a agricultura, levando a perdas econômicas substanciais. Elas também representam ameaças para áreas urbanas, como Buenos Aires, afetando infraestrutura e habitação. Além disso, a variabilidade climática influencia o setor agrícola com padrões irregulares de chuva e flutuações de temperatura, impactando a produtividade das safras e as condições do gado.
 

Fonte: agrolink

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