O Boletim Agropecuário de agosto, divulgado pelo Centro de Socioeconomia e Planejamento Agrícola (Epagri/Cepa), revelou que a produção de leite cru no Brasil atingiu 12,02 bilhões de litros no primeiro semestre de 2024, representando um aumento de 1,9% em comparação com o mesmo período de 2023, que registrou 11,797 bilhões de litros. Esse crescimento, entretanto, não foi contínuo ao longo do semestre, com quedas observadas em maio e junho em relação aos mesmos meses do ano anterior.
Segundo o Boletim Agropecuário, a soma da produção nacional de leite cru com o leite importado, quando convertidos para litros equivalentes, mostrou um aumento de 1,9% na oferta total de leite no país no primeiro semestre de 2024, em comparação com o mesmo período do ano anterior. As importações continuaram a representar 8,2% da oferta total, mantendo o mesmo percentual registrado em 2023.
Julho apresentou um aumento nas importações de lácteos, que, convertidas para litros de leite cru, atingiram 244 milhões de litros. Este valor foi superado apenas pelos 244,5 milhões de litros importados em dezembro de 1999. Com isso, as importações nos primeiros sete meses de 2024 alcançaram o equivalente a 1,32 bilhão de litros de leite cru, 6,8% acima do volume importado no mesmo período do ano anterior.
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Em 26 de julho, o Conseleite/SC realizou sua sétima reunião do ano, na qual foram aprovados os valores de referência para o leite em junho e projetados os valores para julho. Os preços para o leite padrão foram fixados em R$ 2,5555 por litro em junho e projetados em R$ 2,4316 por litro para julho. Essa redução nos preços já está se refletindo nos valores recebidos pelos produtores. Dados preliminares da Epagri/Cepa indicam que, em agosto, pela primeira vez em 2024, o preço médio será inferior ao do mês anterior, embora ainda seja maior do que o registrado no mesmo mês de 2023.
A próxima reunião do Conseleite/SC, marcada para o dia 30 de agosto, trará novas projeções para o preço do leite em setembro. Embora se espere uma nova queda, é improvável que os valores retornem aos níveis baixos observados nos últimos meses de 2023.
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Fonte: agrolink