De acordo com a análise semanal da Central Internacional de Análises Econômicas e de Estudos de Mercado Agropecuário (Ceema), em função da desvalorização do real, os preços subiram um pouco no Brasil. A média gaúcha foi a R$ 52,71/saco, enquanto as principais praças locais se fixaram em R$ 52,00. Nas demais regiões do país o preço do milho oscilou entre R$ 37,00 e R$ 55,00/saco.
Pelo lado da safrinha, tem-se que a mesma caminha bem no Mato Grosso, porém, sofre com problemas climáticos no Paraná. De acordo com o divulgado no relatório, em Goiás e Minas Gerais a mesma igualmente avança bem, havendo expectativa de que áreas semeadas mais cedo possam estar prontas para a colheita já na segunda quinzena de maio. Neste momento, novas estimativas dão conta de uma produção brasileira total de milho em 126,1 milhões de toneladas, com leve aumento sobre a estimativa anterior graças a uma melhoria na produção do Norte e Nordeste do país. Lembrando que no ano anterior a produção final ficou ao redor de 140 milhões de toneladas, segundo o Safras & Mercado.
Por sua vez, a Secex informou que o volume exportado de milho, na primeira quinzena de abril é de apenas 29.073 toneladas, correspondendo a apenas 6% do total exportado em todo o mês de abril de 2023. Com isso, a média diária de embarques está 88,9% abaixo do registrado em abril do ano passado.
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Já a Anec reviu suas projeções para exportação total deste ano e indica, agora, um volume máximo a ser vendido em milho ao redor de 38 milhões de toneladas. Com isso, o recuo nas exportações será expressivo em relação ao ano anterior. O preço médio da tonelada exportada subiu 9,9% em um ano, chegando a US$ 341,90/tonelada neste mês de abril.
Fonte: agrolink