De acordo com análise da TF Agroeconômica, apesar da recente queda, os preços do milho no mercado doméstico ainda proporcionam margens atrativas aos produtores, com lucros estimados em 18,30% no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina, e 12,86% no Paraná para a primeira safra. As informações foram divulgadas no encerramento da semana.
A consultoria recomenda que os produtores aproveitem esses níveis de rentabilidade e fixem preços na B3 de São Paulo o quanto antes, considerando as projeções de queda nos valores até julho, com a conclusão da colheita da Safrinha e o vencimento de compromissos a prazo. Para o milho da segunda safra, a orientação é priorizar as vendas destinadas ao cumprimento de contratos, reservando pequenos volumes para o segundo semestre, quando a demanda industrial e as exportações podem sustentar uma recuperação dos preços.
Entre os fatores de alta apontados pela TF Agroeconômica, estão as negociações comerciais entre Estados Unidos e Japão, que sugerem aumento na demanda japonesa por milho americano, além do sólido volume de vendas semanais dos EUA, com destaque para o Japão como principal comprador. Outro ponto favorável foi o bom desempenho da indústria de etanol americana, que registrou aumento na produção e redução nos estoques de biocombustíveis, fortalecendo a demanda por milho no mercado interno dos EUA.
googletag.cmd.push(function() { googletag.display(‘agk_14000_pos_4_conteudo_mobile’); });
Por outro lado, o mercado enfrenta fatores de baixa relevantes. O rápido avanço do plantio de milho nos EUA para a safra 2025/2026, aliado à melhora nas condições de umidade nas principais regiões produtoras americanas, pode ampliar a oferta futura e pressionar os preços. Além disso, a América do Sul apresenta boas perspectivas de colheita, com o Brasil projetando 125 milhões de toneladas e a Argentina podendo atingir 48 milhões de toneladas, de acordo com estimativas de analistas privados.
Fonte: agrolink