Preço da soja estabiliza no Brasil


No Brasil, o aumento dos preços da soja em Chicago acabou sendo compensado pela a valorização do Real, o qual, durante uma semana, chegou a R$ 5,06 por dólar. Segundo análise da Central Internacional de Análises Econômicas e de Estudos de Mercado Agropecuário (CEEMA), já na quinta-feira, 09, depois de uma redução da Selic de 0,25% na véspera, o Real foi para R$5,16. Assim, houve estabilização nos preços internos da soja, com a média gaúcha fechando a semana em R$ 119,00/saco, enquanto nas demais praças brasileiras o produto oscilou entre R$ 112,00 e R$ 120,00/saco, registrando aumento em relação a semana anterior. Um ano atrás, nesta época, a média gaúcha era de R$ 128,70/saco, enquanto nas demais praças nacionais os valores oscilavam entre R$ 113,00 e R$127,00/saco.

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Em relação ao Rio Grande do Sul, último Estado brasileiro a colher a soja e que, no início das atuais enchentes, ainda possuía 30% da área a ser colhida, o mercado indica uma possibilidade de perda entre 10% a 15% no total esperado devido a este problema. Com isso, a produção final gaúcha ficaria em torno de 19 milhões de toneladas, e não mais um pouco acima dos 22 milhões esperados inicialmente. Haveria cerca de 5 milhões de toneladas de soja em risco quando as enchentes se iniciam, no final de abril. As perdas, desta área, seriam de cerca de 2 milhões de toneladas. Assim, a produção total brasileira sofrerá novo recuo em sua projeção. No dia 02/05, já durante as enchentes, o Estado gaúcho ainda tinha 24% da área de soja a ser colhida. Embora ainda seja cedo para mensurar com exatidão as perdas, o fato é que as mesmas não devem ter sido pequenas. Com isso, a projeção da safra total brasileira ficaria entre 145 a 150 milhões de toneladas, de acordo com o AgRural.

Dito isso, a exportação brasileira de soja deverá cair 8% em maio, ficando em 13,2 milhões de toneladas. Nos primeiros cinco meses do ano o volume deverá atingir 52 milhões de toneladas, contra 51,4 milhões em igual momento do ano anterior. Porém, deve-se levar em consideração que o porto de Rio Grande está praticamentei noperante para a soja, pois as rodovias e ferrovias que chegam até ele, no Rio Granded o Sul, ainda enfrenta bloqueios, segundo a Anec.

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Fonte: agrolink

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