Em junho de 2024, o Índice de Poder de Compra de Fertilizantes (IPCF) subiu 8%, alcançando 1.05, comparado a 0.97 no mês anterior. Esse aumento foi impulsionado pela queda de -4% nos preços das commodities e pelo aumento nos preços dos fertilizantes. As quedas mais significativas foram na cana-de-açúcar (-5%), algodão (-4%), milho (-4%) e soja (-3%). No entanto, as expectativas de uma safra robusta nos EUA e as perspectivas promissoras na Argentina e no Brasil indicam um cenário favorável a médio prazo para os mercados de milho e soja.
Os preços dos fertilizantes subiram em média 5%, com a ureia registrando um aumento de 15%, o fosfato monoamônico (MAP) 5%, e o superfosfato simples (SSP) 4%. O dólar também teve um aumento de cerca de 5%. O mercado está observando as ações do Banco Central brasileiro em relação à taxa Selic e às políticas econômicas do governo para estabilizar a moeda e controlar a inflação.
Nos Estados Unidos, a safra apresenta boas perspectivas, enquanto no Brasil as negociações e intenções de plantio para a próxima safra são promissoras. No entanto, a produtividade da segunda safra brasileira pode ser afetada pela falta de chuva em algumas regiões. Embora haja um leve atraso na comercialização de fertilizantes para a safra 24/25, o planejamento antecipado dos agricultores é essencial para garantir o fornecimento necessário e evitar problemas futuros.
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O IPCF, divulgado mensalmente pela Mosaic Fertilizantes, compara os preços dos fertilizantes com os das commodities agrícolas, usando 2017 como base. Um índice menor indica uma relação de troca mais favorável. O cálculo do IPCF considera as principais lavouras brasileiras: soja, milho, açúcar, etanol e algodão.
Fonte: agrolink