Plantio escalonado requer atenção ao manejo nutricional


Adotado como alternativa às adversidades climáticas e também para fazer frente às movimentações logísticas, o plantio escalonado exige atenção redobrada dos produtores para que a medida seja economicamente eficaz e não gere desafios ainda maiores. Décio Shigihara, engenheiro agrônomo e Coordenador técnico da Satis, destaca que plantas com ciclo menor irão demandar de cuidados em sua nutrição de forma antecipada, com a necessidade desse reforço mais cedo. Além disso, haverá o risco de enfrentar “veranico”, excesso de chuva na colheita e outros problemas nutricionais decorrentes do seu ciclo. “É preciso ficar atento ao uso de nutrientes de forma antecipada, porque se errar no “time” da aplicação, terá pouco nutriente disponível na época em que a planta realmente demandará”, alerta.

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Shigihara informa que o plantio de cultivares mais precoces de soja ocorre principalmente para antecipação de safrinha de milho e algodão, na região central do Brasil. “Ali conseguem antecipar e fazer duas safras no ano. Isso, do ponto de vista econômico é melhor. No entanto, há um risco já que os manejos de solo, de pragas e de doenças precisam ser de forma bem intensiva na safra e na safrinha, porque serão plantas mais precoces nos dois casos, precisando de mais cuidados”, complementa.

O engenheiro agrônomo orienta que é preciso ficar atento às janelas de plantio. “Conforme vai acelerando a janela de plantio, vai ficando mais complexo porque muitas vezes pode pegar chuva na colheita ou 20, 30 dias de estiagem e, praticamente, perder uma safra”. Ele lembra que isso aconteceu da última vez na soja, com calor muito intenso e baixa umidade do ar, levando ao abortamento e perdas de produtividade. Por isso, o manejo nutricional, estruturação de solo e uma boa inoculação são fundamentais para o bom desenvolvimento da cultura.

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Para contribuir nesse cenário, a Satis desenvolveu soluções como o Vitakelp, Soymax, Sturdy e o Vitan para que as plantas possam sair do estresse mais rápido e não sofram tanto com as intempéries e problemas nutricionais. Shigihara frisa que as cultivares de soja mais antigas não tinham tanto problema de ciclo, eram sojas de 140/150 dias e com aplicação e produtos a planta podia ficar “travada” 10/15 dias. “Hoje se perder 10/15 dias é um problema muito sério”, salienta.

Fonte: agrolink

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