Agricultores paranaenses estão de olho no calendário para iniciar o plantio da soja. Para isso, eles precisam obedecer ao período de vazio sanitário no estado, que começou em 2 de junho e se estende até o dia 31 de agosto. Ao contrário das safras anteriores, em que o vazio sanitário tinha uma data única para todas as regiões do Paraná, este ano o período foi dividido em três regiões. A medida fitossanitária, determinada pelo Ministério da Agricultura e Pecuária, é importante para prevenir a disseminação do fungo causador da ferrugem asiática (Phakopsora pachyrhizi), uma das mais severas doenças que afetam a cultura da soja.
Por um período mínimo de 90 dias, os agricultores não podem plantar nem manter plantas de soja vivas em qualquer fase de desenvolvimento nas áreas determinadas. Esta pausa no plantio ajuda a diminuir a quantidade de esporos do fungo no ambiente, reduzindo assim a probabilidade de infecção nas plantações futuras. Além disso, a medida permite que os agricultores planejem melhor o uso de fungicidas, economizando recursos e minimizando impactos ambientais.
A colaboração dos produtores é fundamental para o sucesso dessa iniciativa, que visa proteger a saúde das lavouras e garantir a produtividade da soja no estado. O calendário de semeadura é adotado como medida fitossanitária complementar ao período de vazio sanitário. Para a definição das datas, o MAPA considerou as condições climáticas de cada região.
Região 1: Inclui os municípios do Sul, Leste, Campos Gerais e Litoral paranaense. Nessa área, o vazio sanitário ocorre entre 21 de junho e 19 de setembro. A semeadura poderá ser realizada de 20 de setembro de 2024 a 18 de janeiro de 2025.
Região 2: Compreende a maioria dos municípios localizados no Norte, Noroeste, Centro-Oeste e Oeste do Paraná. O vazio sanitário nesta região começa mais cedo, a partir de 2 de junho, e se estende até 31 de agosto. O plantio da soja será liberado a partir de 1º de setembro de 2024 e deve ser concluído até 30 de dezembro.
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Região 3: Abrange os municípios do Sudoeste do Estado. O vazio sanitário nesta região inicia em 22 de junho e vai até 20 de setembro. A semeadura poderá ocorrer entre 21 de setembro de 2024 e 19 de janeiro de 2025.
A Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) reforça a importância de todos os agricultores seguirem essas diretrizes para proteger suas lavouras e garantir uma produção saudável e produtiva. O cumprimento dessas regras é fundamental para minimizar os custos e preservar a produtividade das lavouras.
As projeções do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) estimam que a produção global de soja para o ciclo 2024/25 aumente 6,7% em relação à campanha anterior, passando de 395,4 para 421,9 milhões de toneladas. Para o Brasil, as estimativas são ainda mais otimistas, com previsão de aumento de 10,5% na colheita da soja, o que faria a produção atingir 169 milhões de toneladas.
Fernanda Rodrigues da Silva, gerente da Loc Solution, empresa que detém a marca Motomco de aparelhos medidores de umidade, informou que são muito boas as expectativas para a próxima safra. O passo inicial da empresa, segundo ela, é fazer um planejamento estratégico de vendas e locação de aparelhos medidores de umidade e acessórios para a safra de verão. “Com esse planejamento, conseguimos ter clareza sobre quais metas podem ser atingidas com maior objetividade pela empresa no próximo ano. Além disso, vamos continuar oferecendo aos clientes os melhores aparelhos do mercado”, afirma Fernanda.
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Os medidores de umidade de grãos são ferramentas indispensáveis para agricultores durante a safra, bem como para cooperativas, tradings e armazéns que compram grãos. “Esses dispositivos possibilitam que os produtores determinem o teor de umidade dos grãos, ajudando a prevenir perdas durante a colheita. A precisão desses medidores é fundamental para assegurar a qualidade e para contribuir com a eficiência econômica da produção agrícola”, destaca Fernanda.
Segundo ela, o teor de umidade da semente é um fator determinante para o sucesso do plantio e desenvolvimento subsequente da planta. Manter o teor de umidade entre 12% e 13% não só favorece uma germinação uniforme e vigorosa, mas também minimiza o risco de danos mecânicos que podem comprometer a integridade do grão.
Fonte: agrolink