Oferta limitada pressiona mercado de milho


A oferta de milho no Rio Grande do Sul segue bastante restrita, o que tem pressionado as indústrias locais a garantir estoques para os próximos meses, segundo a TF Agroeconômica. Muitos armazenadores estão relutantes em aceitar os preços atuais, comercializando apenas em situações de necessidade urgente. A comercialização da safra de verão 2025 já superou 95%, o que agrava a escassez até a chegada da safrinha. As cotações variam entre R$ 70,00 e R$ 74,00 no interior, com preços regionais de R$ 69,00 a R$ 72,00, dependendo da praça.

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Em Santa Catarina, o cenário é de produtividade recorde, mesmo com uma área plantada 13% menor. A média estadual subiu mais de 40%, alcançando 9.717 kg/ha — o maior índice já registrado. Apesar do bom desempenho, o mercado opera com baixa liquidez, influenciado pelas divergências entre preços pedidos e ofertas. No Planalto Norte, os vendedores pedem R$ 82,00/saca, enquanto os compradores não ultrapassam os R$ 79,00. Já nas cooperativas, os preços pagos variam de R$ 69,00 a R$ 71,00 conforme a localidade.

No Paraná, o mercado permanece morno, com negociações lentas e preços oscilando conforme a região. Em Ubiratã, a cotação caiu para R$ 57,00, enquanto em Castro houve alta para R$ 70,00. Em outras regiões, como o Oeste e Curitiba, os preços recuaram, refletindo uma demanda ainda fraca. Nos Campos Gerais, o milho disponível para entrega imediata segue em R$ 76,00 FOB, com negociações futuras para junho girando em torno de R$ 73,00 CIF voltado à indústria. Com o fim da colheita da soja, espera-se uma retomada nas transações de milho.

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Já no Mato Grosso do Sul, o mercado spot continua lento, em meio a uma oferta contida e compradores cautelosos devido à iminente colheita da segunda safra. Os preços recuaram em diversas praças: R$ 56,00 em Chapadão do Sul e São Gabriel do Oeste, R$ 58,00 em Ponta Porã e Sidrolândia, e R$ 59,00 em Maracaju. Em Dourados, Campo Grande e Caarapó, a saca segue cotada a R$ 60,00. A expectativa é de mais liquidez somente com o avanço da nova safra nas próximas semanas.
 

Fonte: agrolink

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