A discussão sobre veículos sustentáveis ganhou força, mas quando se observa o uso típico do motorista brasileiro, o cenário muda. Segundo Evanderson Marques, gerente comercial, quem roda cerca de 30 quilômetros por dia com um hatch compacto urbano descobre que o “carro mais limpo” nem sempre é o que parece. Ele analisou 48 meses de utilização e concluiu que comparar apenas emissões no escapamento não reflete o impacto real. A fabricação do veículo pesa tanto quanto o combustível e altera de forma significativa o resultado ambiental.
Quando se colocam na mesma mesa energia, manutenção, depreciação e impacto ao longo do ciclo de vida, aparecem diferenças importantes. O compacto elétrico registra o menor custo por quilômetro e oferece a maior economia mensal, favorecido pelo baixo gasto energético e pela manutenção reduzida. No entanto, o modelo flex 1.0 abastecido com etanol continua sendo uma referência ambiental no ciclo de vida, já que o caráter renovável da cana compensa parte relevante das emissões geradas no uso diário.
Para quem roda pouco, Marques destaca que a decisão precisa ir além da tecnologia. É necessário avaliar o impacto da construção, a liquidez de revenda, o custo real por quilômetro e a previsibilidade financeira. Nesse conjunto, as respostas começam a mudar e mostram que sustentabilidade não é apenas uma questão de motor, mas de entender todo o ciclo que envolve o veículo. A escolha mais racional exige comparar o todo, e não apenas o que sai pelo escapamento.
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“No fim, quem roda pouco precisa olhar além da tecnologia. Precisa comparar impacto de construção, liquidez de revenda, custo real por km e previsibilidade. E é aí que as respostas começam a mudar. Já parou para pensar?”, conclui, em seu perfil no LinkedIn.
Fonte: agrolink






