O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou hoje o decreto para implementar a Estratégia Nacional de Economia Circular (ENEC). Esta iniciativa visa transformar a economia brasileira do modelo linear tradicional para um modelo circular, onde os produtos são projetados para minimizar resíduos e poluição, promovendo sua recirculação na economia e contribuindo para a regeneração ambiental.
A ENEC se destaca pelos conceitos de redesenho circular da produção, focado na criação de produtos e serviços que eliminem desperdícios e poluição, e a transição justa, que visa evitar reproduzir as desigualdades sociais do modelo econômico atual. “A assinatura do decreto que institui a Estratégia Nacional de Economia Circular para o Brasil é motivo de celebração pois demonstra um compromisso do governo em direcionar o país a um desenvolvimento econômico duradouro, resiliente e capaz de enfrentar as principais crises ambientais, como as mudanças climáticas, a perda de biodiversidade e a poluição”, afirma Luisa Santiago, diretora executiva da Fundação Ellen MacArthur na América Latina.
Segundo ela, a estratégia da Economia Circular vai além da reciclagem, enfatizando o design circular e a regeneração da natureza para impulsionar o crescimento econômico. Inclui uma transição justa para integrar trabalhadores em setores como remanufatura, reuso, manutenção, reciclagem e ecossistemas naturais, essencial para saúde ambiental.
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“O lançamento da ENEC é um passo importante e, daqui para frente, será fundamental que o governo crie planos de longo prazo específicos aos setores da economia, com metas claras, para que a transição para uma economia circular ocorra de forma efetiva e justa. A economia circular, viabilizada pela revolução tecnológica, permite crescer a produtividade dos recursos em 3% anualmente, o que se traduz em aumentos no PIB, com impactos positivos adicionais na geração de empregos”, conclui.
Fonte: agrolink