Os produtos biológicos têm se consolidado como uma alternativa eficaz e sustentável na agricultura, especialmente no Brasil. Segundo Reinaldo Bonnecarrere, Diretor de Biológicos LATAM da Indigo Agricultura, o mercado de bioinsumos no país atingiu mais de R$ 6 bilhões em 2023, com 80% desse valor vindo de biodefensivos e 20% de bioinoculantes. A previsão é de que o setor cresça anualmente 16,6% até a safra 2027/28, destacando-se como o segmento de maior avanço entre os insumos agrícolas, conforme levantamento da CropLife Brasil.
Globalmente, o mercado de produtos biológicos registrou um crescimento de US$ 13 a 15 bilhões em 2023, com expectativa de aumento de 13% a 14% até 2032, alcançando US$ 45 bilhões. O Brasil é um dos líderes mundiais neste setor, com uso crescente de biológicos em culturas extensivas como soja e milho. Esses produtos, baseados em microrganismos vivos, oferecem vantagens como melhor absorção de nutrientes, maior resistência a condições adversas e aumento da matéria orgânica no solo.
A transição dos produtos químicos para os biológicos é impulsionada pela necessidade de combater a resistência de pragas e doenças, além dos danos ambientais e à saúde provocados pelos químicos. Os biológicos promovem biodiversidade, têm ação prolongada e são menos dependentes de insumos fósseis, contribuindo para uma agricultura mais sustentável.
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Com a demanda global por alimentos prevista para aumentar em 20% nos próximos dez anos, o Brasil tem um papel crucial em atender a 40% desse crescimento. A pesquisa contínua e o desenvolvimento de novos produtos prometem expandir as possibilidades e a eficácia do controle biológico, promovendo uma agricultura mais segura e sustentável.
Fonte: agrolink