Mulheres no agronegócio: Desafios e avanços


O agronegócio brasileiro é uma das principais forças motrizes da economia nacional, representando aproximadamente 24% do PIB, de acordo com a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). Apesar dessa importância, o setor enfrenta desafios significativos em relação à igualdade de gênero. Para explorar essa questão, Taís Carvalho, sócia da FESA Group, apresentou a pesquisa “Mulheres no agronegócio: principais barreiras para ascensão”, que investiga as dificuldades enfrentadas por lideranças femininas, como gerentes e diretoras.

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Os dados da pesquisa, realizada no primeiro semestre de 2024, revelam que quase 80% das entrevistadas (77,2%) acreditam que há uma diferença salarial considerável entre homens e mulheres. Além disso, 64,6% afirmaram já ter sido vítimas de assédio no ambiente de trabalho. Com 67,1% da amostra originária do Sudeste, a pesquisa também destaca que 81% das mulheres entrevistadas estariam dispostas a deixar uma empresa que não respeitasse a igualdade de gênero, e 15,2% relataram não terem sido escolhidas em processos seletivos por serem mães.

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Embora o cenário seja preocupante, a pesquisa aponta que 64,6% das respondentes consideram que o discurso sobre igualdade de gênero é efetivo em suas empresas, e quase 80% afirmaram não serem as únicas mulheres em posições de liderança.

Para enfrentar as barreiras de gênero, Carvalho recomenda várias ações: implementar recrutamento inclusivo, oferecer treinamentos que sensibilizem sobre a diversidade, criar um plano de carreira claro e diversificado, e proporcionar flexibilidade no trabalho. Além disso, garantir remuneração competitiva e promover uma cultura organizacional que valorize a inovação e a sustentabilidade são cruciais.
 

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Fonte: agrolink

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