Os números da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) sobre o aumento da produção de milho, somados ao pouco movimento do mercado físico, fizeram com que o grão caísse na Bolsa de Mercadorias de São Paulo na terça-feira. As informações foram divulgadas pela TF Agroeconômica.
“Além da pressão do dólar, que fechou em queda a R$ 5,449 na venda (-0,84%), foi preponderante para os recuos os números trazidos pela Conab. O órgão trouxe um aumento nas projeções de produção de milho safrinha para o próximo ano. No entanto, essa perspectiva positiva contrasta com a atual situação do mercado, marcada por um ritmo lento nas vendas do cereal pelos produtores. Diante desse cenário, e com o milho norte-americano sofrendo pressão no mercado internacional, os preços recuaram até R$ 0,66 nesta terça-feira”, comenta.
Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam em baixa no dia. “O vencimento de setembro/24 foi de R$ 59,94, apresentando baixa de R$ 0,45 no dia, baixa de R$ 0,43 na semana; novembro/24 fechou a R$ 63,32, baixa de R$ 0,44 no dia, baixa de R$ 0,66 na semana; o vencimento janeiro/25 fechou a R$ 66,26, baixa de R$ 0,38 no dia e baixa de R$ 0,56 na semana”, indica.
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Em Chicago o milho fechou em baixa com a supersafra nos Estados Unidos. “ A cotação de setembro24, referência para a nossa safra de verão, fechou em baixa de -1,44 % ou $ -5,50 cents/bushel a $ 377,75. A cotação para dezembro24, fechou em alta de -1,06 % ou $ -4,25 cents/bushel a $ 397,2”, informa.
“O mercado cobrou nesta terça a alta do dia anterior. Nem mesmo uma venda de 137 mil toneladas de milho para o México amorteceram a forte queda do cereal nesta terça. O aumento no rendimento médio das áreas plantadas americanas pelo USDA, reforçado pela manutenção da qualidade das lavouras no comparativo semanal pressionaram os preços durante a sessão”, conclui.
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Fonte: agrolink