Conforme dados da TF Agroeconômica, os prêmios de milho no Brasil mostram que vendedores continuam a oferecer contratos para quase todos os meses, mas os compradores se interessaram somente em janeiro e julho, devido à competitividade das ofertas em outras origens. Em Paranaguá, as despesas totais para exportação somam aproximadamente US$ 223,92/t, incluindo frete doméstico, despesas portuárias e comissões. O frete interno até o porto representa US$ 150/t, as taxas portuárias variam entre US$ 63,21 e US$ 63,64/t, enquanto comissões de venda e corretagem de câmbio também contribuem para o custo final.
Na China, o mercado de milho enfrenta quedas consecutivas, com cotações reduzidas em 8 CNY/t para novembro e 3 CNY/t para janeiro. Já o amido de milho permanece estável para novembro e apresentou uma baixa de 16 CNY/t para janeiro. O setor de proteínas também registrou oscilações: a cotação dos ovos caiu 8 CNY/500kg para novembro, mas subiu 11 CNY/500kg para dezembro. O mercado de suínos, por sua vez, registrou queda de 85 CNY/t para novembro e de 125 CNY/t para janeiro, sinalizando uma tendência de queda nas cotações desses produtos no curto prazo.
No mercado argentino, as propostas para o milho com entrega imediata e para fixação de mercadorias mantiveram-se em A$ 180 mil/t, mesmo valor para entregas em novembro. Já para dezembro, o preço subiu ligeiramente para A$ 182 mil/t, refletindo uma valorização gradual no mercado argentino. A estabilidade nas propostas para entregas mais próximas indica uma cautela por parte dos compradores, enquanto as perspectivas de leve alta para dezembro mostram um cenário de ajustes pontuais nas cotações para o fim do ano.
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Essas movimentações de preços em diferentes regiões refletem o impacto de fatores externos e locais no mercado global de milho, e podem direcionar as estratégias de negociação e planejamento logístico dos exportadores brasileiros frente à demanda e competitividade internacionais.
Fonte: agrolink