Milho segue com mercado travado no Sul e Centro-Oeste


Segundo informações da TF Agroeconômica, o mercado de milho segue pressionado no Sul do Brasil, com destaque para a escassez de oferta no Rio Grande do Sul (RS), enquanto Santa Catarina (SC) registra produtividade histórica, mas enfrenta lentidão nas negociações. No RS, a oferta restrita e a ausência de alternativas de abastecimento fazem com que os vendedores mantenham o domínio nas negociações, forçando compradores, especialmente os de menor porte.

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Com as compras de maio praticamente encerradas, o foco se volta ao milho com entrega em junho e à safrinha de julho. Os preços no interior gaúcho variam entre R$ 70,00 e R$ 74,00 por saca, enquanto o preço da pedra em Panambi está em R$ 64,00.

Em SC, apesar da colheita ainda avançar lentamente devido ao foco na soja, os rendimentos surpreendem: a produtividade média estadual chegou a 9.717 kg/ha — a maior da história — graças às condições climáticas favoráveis. Em algumas regiões, como o Meio-Oeste, há lavouras com mais de 13.000 kg/ha. Mesmo com uma redução de 13% na área cultivada, a produção aumentou mais de 23%. No entanto, as negociações estão paradas, com produtores pedindo até R$ 85,00 por saca, enquanto compradores não ultrapassam R$ 80,00. Nos portos, os preços para entrega futura seguem em R$ 72,00 (agosto) e R$ 73,00 (outubro), enquanto cooperativas locais pagam entre R$ 69,00 e R$ 71,00 por saca.

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No Paraná, o mercado permanece lento, travado pela colheita da soja e pela queda nos preços. As cotações recuaram em várias regiões: R$ 69,54 no Centro Oriental e até R$ 72,36 na região de Curitiba. A expectativa é que o avanço da colheita da soja traga mais liquidez ao mercado nas próximas semanas. Já no Mato Grosso do Sul, o ritmo das negociações continua lento, com cotações oscilando entre R$ 65,65 e R$ 70,00 por saca no spot. Os preços futuros para a safrinha seguem sob pressão, com referências entre R$ 120,00 e R$ 122,00 nas principais praças. Nos portos, os valores estão estáveis em R$ 135,00 por saca, servindo de referência para exportações.
 

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Fonte: agrolink

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