Segundo análise da StoneX, todos os principais fundamentos contribuíram para a valorização do milho na semana passada, resultando em alta de 6,5% no contrato contínuo negociado na Bolsa de Chicago. O grão encerrou a sexta-feira (12) cotado a US¢490,25/bushel. O movimento foi impulsionado por uma combinação de fatores: a retirada parcial de tarifas comerciais dos EUA e um relatório WASDE fortemente altista, que revisou para cima as exportações americanas e reduziu a relação estoque/uso para menos de 10%, o menor patamar em três anos.
Nos Estados Unidos, o plantio da nova safra já começou, e o mercado passa a ser guiado pelas condições climáticas, que tendem a ganhar protagonismo nas próximas semanas. O clima também é fator-chave no Brasil, onde a safrinha entra em fase de pendoamento, etapa determinante para a produtividade das lavouras. Diante disso, há expectativa de maior volatilidade nos preços com base nas previsões meteorológicas.
O cenário de alta no mercado internacional também repercutiu no Brasil. Na B3, o contrato de milho com vencimento em maio de 2025 subiu 3,8% na semana, encerrando cotado a R$79,34 por saca. No mercado físico, os preços acompanharam esse movimento, com vendedores e compradores atentos à possível consolidação dessa tendência.
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Com fundamentos consistentes e maior atenção ao clima, tanto nos Estados Unidos quanto no Brasil, o milho segue operando com viés de alta. O mercado agora aguarda os próximos relatórios e atualizações climáticas, que serão decisivos para o direcionamento dos preços nas bolsas globais e nacionais.
Fonte: agrolink
