Segundo informações da TF Agroeconômica, os contratos futuros de milho na B3 encerraram esta quarta-feira (data não especificada) em baixa, acompanhando o movimento de queda da Bolsa de Chicago (CBOT) e a valorização do real frente ao dólar. A retração nas negociações se intensificou com a postura cautelosa dos compradores no mercado físico, que têm preferido consumir seus estoques ao invés de adquirir novos lotes no spot, apostando em possíveis desvalorizações.
Na B3, os principais contratos futuros recuaram com força. O vencimento de maio/25 fechou o dia em R$ 76,54, uma queda diária de R$ 0,57 e semanal de R$ 1,70. Julho/25 foi negociado a R$ 68,52, com perda de R$ 1,43 no dia e R$ 3,07 na semana. Já setembro/25 encerrou a R$ 69,56, recuando R$ 0,65 no dia e R$ 2,20 na semana. Os contratos de julho e setembro já operam abaixo dos R$ 70,00, enquanto o indicador Cepea registrou sua quinta queda consecutiva.
No cenário internacional, o milho também fechou em baixa na CBOT, pressionado pelo avanço do plantio nos Estados Unidos, que caminha para registrar uma safra recorde. A cotação de maio caiu 0,79%, ou 3,75 cents/bushel, encerrando a US$ 4,72/bushel. O contrato de julho recuou 0,83%, ou 4,00 cents, fechando em US$ 4,7925/bushel. As chuvas recentes podem atrasar parte dos trabalhos de campo, mas são vistas como benéficas por garantir umidade ao solo, fator importante para o desenvolvimento das lavouras.
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A produção semanal de etanol de milho nos EUA subiu 2,08% e os estoques recuaram 4,97%, o que ajudou a conter perdas maiores nas cotações. Ainda assim, a expectativa de grande oferta global continua a exercer pressão negativa sobre os preços do grão, tanto no mercado interno quanto externo.
Fonte: agrolink
