O mercado de milho da Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3) fechou o dia em campo positivo, com maior demanda pelo mercado interno e escassez de ofertas, segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “As movimentações foram puxadas por uma demanda interna que vem se tornando mais interessante, à medida que safras de vários estados já vem se comercializando”, comenta.
“Em diversas praças do país, viram-se negócios entre R$ 1,00 a R$ 2,00 maiores do que aqueles estabelecidos no dia de hoje, e embora houvesse queda na bolsa de Chicago, no cenário nacional, o movimento que se estabeleceu ajudou a sustentar os preços”, completa a consultoria.
Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam variações em alta no dia. “O vencimento de novembro/24 foi de R$ 68,17 apresentando alta de R$ 0,48 no dia, alta de R$ 1,29 na semana; janeiro/25 fechou a R$ 70,76, alta de R$ 0,19 no dia, alta de R$ 1,43 na semana; o vencimento março/25 fechou a R$ 71,51, baixa de R$ 0,02 no dia e alta de R$ 0,77 na semana”, indica.
Em Chicago, o milho fechou em baixa com vendas abaixo do esperado. “A cotação de dezembro24, referência para a nossa safra de inverno, fechou em baixa de -0,48 % ou $ -2,00 cents/bushel a $ 413,25. A cotação para março25, fechou em baixa de -0,52 % ou $ -2,25 cents/bushel a $ 431,00”, informa.
“As cotações do cereal foram pressionadas pelo fraco relatório semanal de vendas para exportação do USDA. O departamento aponto que uma queda de 36,85% no comparativo semanal de vendas externas nos EUA. O volume de 535.100 toneladas de milho ficou abaixo do intervalo calculado pelo mercado. O fraco relatório somado a redução semanal da produção de etanol, divulgado no dia anterior, pressionaram a cotação”, conclui.
Fonte: agrolink