A cotação do milho em Chicago recuou abaixo dos US$ 4,00 por bushel na última semana, fechando a quinta-feira (18) em US$ 3,91 por bushel, contra US$ 4,06 uma semana antes. Este declínio nas cotações reflete o atual cenário de oferta e demanda global, bem como as revisões feitas pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) em seu relatório mais recente.
As informações são da Central Internacional de Análises Econômicas e de Estudos de Mercado Agropecuário (CEEMA), que destaca as atualizações do USDA sobre a safra de milho 2024/25. Segundo o relatório divulgado em 12 de julho, a produção de milho nos Estados Unidos foi revisada para cima, atingindo 383,6 milhões de toneladas, um aumento de aproximadamente 6 milhões de toneladas em relação à estimativa de junho. Os estoques finais dos EUA foram mantidos em 53,3 milhões de toneladas, um aumento significativo em comparação aos 47,7 milhões do ano anterior.
No cenário global, a produção mundial de milho foi elevada para 1,225 bilhão de toneladas, com os estoques finais estimados em 311,6 milhões de toneladas, um acréscimo de cerca de um milhão de toneladas em relação ao mês anterior. A produção brasileira de milho está projetada em 127 milhões de toneladas, com exportações previstas de 49 milhões de toneladas. Já na Argentina, a produção deve alcançar 51 milhões de toneladas, com exportações estimadas em 36 milhões de toneladas. O preço médio do milho para os produtores estadunidenses está projetado em US$ 4,30 por bushel para o novo ano comercial.
Em 14 de julho, as lavouras de milho dos EUA apresentavam 68% de condições entre boas a excelentes, um aumento em relação aos 57% registrados no ano passado. Além disso, 41% dessas lavouras estavam na fase de embonecamento, indicando um desenvolvimento positivo das plantas.
googletag.cmd.push(function() { googletag.display(‘agk_14000_pos_4_conteudo_mobile’); });
No entanto, o cenário de exportações também mostrou um desempenho significativo. Na semana encerrada em 11 de julho, as exportações estadunidenses de milho atingiram 1,08 milhão de toneladas, situando-se próximas ao limite superior das expectativas do mercado. Com isso, o total já embarcado no atual ano comercial alcança 44,6 milhões de toneladas, representando um aumento de 31% em comparação ao mesmo período do ano anterior.
Essa combinação de aumento na produção e exportações robustas reflete um mercado de milho em expansão, mas também ressalta a importância de monitorar continuamente as condições climáticas e de cultivo, que podem influenciar significativamente as projeções futuras.
Fonte: agrolink