A Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais (SEAPA), em parceria com suas vinculadas Emater-MG, Epamig e IMA, está monitorando semanalmente os preços dos principais produtos comercializados no entreposto da CeasaMinas, em Contagem, para identificar a situação de abastecimento alimentar no estado. A análise dos preços praticados permite compreender a dinâmica de oferta e demanda, além dos possíveis impactos no mercado.
A metodologia adotada utiliza dados de preços praticados na unidade da Ceasa-MG na Grande Belo Horizonte, abrangendo o período de 26 de agosto a 6 de setembro de 2024. Este balanço é atualizado e publicado semanalmente, proporcionando um panorama detalhado das variações de preços. O levantamento atual focou nas 10 hortaliças mais comercializadas em volume no CeasaMinas: abóbora moranga, abobrinha italiana, alho, batata, cebola, cenoura, chuchu, pimentão, quiabo e tomate.
O preço da abóbora moranga, uma das hortaliças monitoradas, registrou alta de 12,8% na primeira semana, passando de R$ 2,66 para R$ 3,00/kg. Na segunda semana, o preço subiu 33,3%, seguido de uma queda de 33,5% e nova alta de 25,2%, fechando o período a R$ 3,33/kg. A variação média entre as semanas foi de 15,4%.
Já a abobrinha italiana apresentou uma queda de 11,6% na primeira semana, com o preço passando de R$ 1,38 para R$ 1,22/kg. Na segunda semana, ocorreram aumentos de 36,1% e 50,6%, e uma queda subsequente de 44,8%, fechando o período em R$ 1,38/kg. A média semanal variou 45%, subindo de R$ 1,27 para R$ 1,85/kg.
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O preço do alho brasileiro permaneceu estável durante todo o período analisado. Por outro lado, a batata registrou uma queda inicial de 9,1%, com o preço passando de R$ 4,40 para R$ 4,00/kg. Na segunda semana, houve uma alta de 20%, fechando em R$ 4,80/kg, mas a média semanal de preços permaneceu estável a R$ 4,27/kg.
A cebola amarela mineira viu seus preços caírem 7,7% no período, de R$ 3,25 para R$ 3,00/kg. A variação média entre as semanas foi de -5,1%. A cenoura, inicialmente estável a R$ 2,00/kg, teve quedas e altas na segunda semana, finalizando a R$ 1,75/kg e registrando uma variação média de -8,3%.
O chuchu variou durante todo o período analisado, com preços entre R$ 1,84 e R$ 2,89/kg, e uma variação média semanal de +18,3%. O pimentão verde manteve-se relativamente estável, com preços oscilando entre R$ 2,22 e R$ 2,77/kg, e uma média semanal de R$ 2,40/kg. O quiabo registrou oscilações de preço, começando com altas de 8,2% e 38,6%, e passando de R$ 5,00 para R$ 7,50/kg. Na semana seguinte, houve alta de 22,1% e queda de 9,1%, fechando a R$ 8,33/kg, resultando em uma variação média semanal de +39,5%.
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O tomate longa vida AA apresentou quedas de 14,3% e 16,7% no início do período, com o preço caindo de R$ 1,75 para R$ 1,25/kg. Na segunda semana, ocorreram aumentos de 40% e 57%, encerrando a R$ 2,75/kg, e uma variação média de +61,1%.O maior determinante para a precificação no mercado de frutas e verduras é a dinâmica entre oferta e demanda. Fatores como chuvas nas regiões produtoras, baixas temperaturas e aumento dos custos de produção (insumos, combustível, etc.) também influenciam os preços. Comparando os preços médios das hortaliças entre as semanas de 26 a 30 de agosto e 2 a 6 de setembro de 2024, apenas alho, batata e pimentão mantiveram estabilidade.
Produtos como abóbora moranga, abobrinha italiana, chuchu, quiabo e tomate apresentaram elevação de preços devido a fatores como redução de oferta e descartes de produção. A cebola e a cenoura, por sua vez, tiveram queda nas cotações, associadas a uma redução na demanda externa e aumento da oferta interna.
Fonte: agrolink