As ações da Klabin (KLBN11) apresentaram uma queda de 4,61%, alcançando R$ 21,53 por volta das 12h16 desta sexta-feira (1º) no início de dezembro. Essa redução, a segunda maior na B3, ocorreu após o Itaú BBA rebaixar a recomendação do papel de neutro para venda, reduzindo o preço-alvo de R$ 24 para R$ 22.
A determinação do banco em rebaixar a recomendação para a Klabin foi impulsionada pela minuciosa revisão das projeções da empresa à luz dos resultados do terceiro trimestre de 2023 (3T23). Neste período, a Klabin registrou uma expressiva queda anual de 88% no lucro líquido, totalizando R$ 245 milhões. Esse declínio acentuado nos ganhos líquidos gerou uma preocupação adicional entre os analistas financeiros, influenciando diretamente na decisão do Itaú BBA em ajustar a classificação do papel para venda e recalibrar o preço-alvo.
O Itaú BBA avalia a Klabin e identifica uma desvantagem de 3% em relação ao preço-alvo da ação para 2024. A projeção inclui um EV/EBITDA de 7,8x em 2024 e um rendimento FCF limitado a cerca de 2% de 2024 a 2026. A estimativa do banco para o Ebitda da Klabin em 2024 é de R$ 6,5 bilhões, refletindo uma queda de 5,7% em comparação com a previsão feita anteriormente.
Destaca-se também que o novo guidance da empresa, apresentado durante o Klabin Day, prevê investimentos de R$ 4,5 bilhões no próximo ano, superando as projeções anteriores do Itaú BBA em R$ 1,8 bilhão. Essa situação levou a uma desconfiança adicional por parte dos investidores, resultando na queda significativa das ações da Klabin no mercado financeiro.
Fonte: agrolink
