Mercado de trigo enfrenta desafios no Sul


De acordo com a TF Agroeconômica, o mercado de trigo no sul do Brasil enfrenta desafios significativos, com destaque para as situações no Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. No Rio Grande do Sul, o mercado de trigo está extremamente devagar. Moinhos locais, bem comprados, enfrentam baixa demanda e, consequentemente, baixa moagem. A qualidade do trigo tem sido motivo de reclamação, com muitos lotes vendidos não atendendo às especificações contratadas, levando a cancelamentos. 

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Até moinhos de fora do estado, que ocasionalmente compram, têm se queixado da qualidade e preferem apenas trigos de qualidade reconhecida. Os vendedores começam a se preparar para a nova safra, resultando em um aumento nas ofertas, com aqueles que precisam vender cedendo nos preços. Recentemente, o trigo uruguaio foi ofertado a cerca de US$ 290 CIF no estado.

Em Santa Catarina, a baixa demanda por farinhas restringe a atividade no mercado de trigo. Apenas os moinhos que conseguem manter a qualidade das farinhas a preços competitivos continuam com alguma demanda. Outros preferem reduzir a moagem a vender com prejuízo, resultando em grandes estoques de farinha. Moinhos no estado têm se abastecido no Rio Grande do Sul, que oferece preços mais baixos, e aguardam a nova safra do Paraná e Rio Grande do Sul. A falta de demanda e os preços baixos oferecidos pelos compradores não remuneram os custos de produção, tornando o cenário econômico difícil para os moinhos.

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No Paraná, as negociações para a safra nova giram em torno de R$ 1.550 FOB, apesar dos desafios climáticos, como seca no norte e geadas no sudoeste. As ofertas incluem 300 toneladas de trigo tipo 1 da safra 2024, com preço de R$ 1.550,00 CIF em Guarapuava, e 2.000 toneladas em Pranchita a R$ 1.500,00 FOB. A geada recente impactou os trigos nos Campos Gerais, e há previsão de mais geadas com temperaturas próximas a 5 graus, aumentando os riscos de quebra de safra, especialmente no norte e oeste do estado.
 

Fonte: agrolink

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