Mercado de soja enfrenta semana de queda em Chicago


O mercado de soja teve uma semana de queda em Chicago, refletindo a pressão das perspectivas de uma grande oferta nos EUA, com expectativa de produção superior a 120 milhões de toneladas. A possibilidade de Donald Trump reassumir a Casa Branca após um atentado também trouxe receios sobre um possível agravamento da guerra comercial com a China, impactando negativamente as cotações. Além disso, o NOPA atualizou os números de esmagamento de soja dos EUA em junho, que apresentaram valores recordes para o mês, mas ficaram abaixo das expectativas.

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As informações divulgadas pela Grão Direto, apontam que em Chicago, o contrato de soja para agosto de 2024 despencou para US$10,96 o bushel (-0,63%). No mercado físico brasileiro, os movimentos foram mistos, com tendência à estabilidade devido à alta do dólar, que subiu cerca de 3,13%, atingindo R$5,60. O contrato com vencimento em março de 2025 também fechou pessimista, recuando 2,84%, a US$10,61 o bushel.

As projeções para o mercado de soja indicam que as exportações brasileiras continuam aquecidas. As vendas para mercados internacionais podem superar o mesmo período do ano passado, ultrapassando 10 milhões de toneladas, levando o Brasil a atingir mais um recorde de exportação mensal. A valorização dos prêmios e do dólar tem amenizado a queda de Chicago, proporcionando boas oportunidades para os produtores brasileiros. A partir de agosto, no entanto, a soja norte-americana tende a ficar mais competitiva, o que pode diminuir o ritmo aquecido das exportações brasileiras.

As cotações de Chicago já precificaram a boa safra norte-americana, com preços rompendo os US$11,00 e US$10,50, e agora podendo romper o suporte de US$10,30 por bushel. Se o preço se mantiver acima de US$10,40, pode haver um alívio nas quedas, mas ainda falta um fundamento que sustente esse preço.

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De acordo com a análise de mercado da Grão Direto, julho tem sido marcado por movimentações significativas de comercialização de soja da Safra 2024/25. No início do mês, os produtores aproveitaram boas oportunidades proporcionadas pelo dólar e pelos prêmios para participar mais ativamente da comercialização de seus grãos, diluindo o risco de novas quedas nas cotações. Com os fatores apresentados, poderemos ver movimentos positivos nas cotações de Chicago nesta semana, possivelmente refletindo nas cotações brasileiras.

Fonte: agrolink

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