Segundo a TF Agroeconômica, o mercado de soja opera em baixa nesta manhã em Chicago, com contratos para março cotados a US$ 1.037,50 por bushel (-6,0). A pressão vem da continuidade das chuvas na Argentina, que podem amenizar o estresse hídrico das lavouras, após o USDA ter elevado sua estimativa de produção do país para 52 milhões de toneladas. Além disso, a entrada da nova safra brasileira, prevista em 169 milhões de toneladas pelo USDA, mas projetada acima de 170 milhões por consultorias privadas, reforça a oferta global. No Brasil, a soja CEPEA registra R$ 132,63 (+1,19% no dia, +2,82% no mês).
O milho, por sua vez, apresenta leve alta na CBOT, com contratos de março a US$ 484,75 por bushel (+0,75). A valorização é impulsionada pelo atraso na colheita da soja no Brasil, que limita o avanço do plantio do milho, e pelo desempenho firme das exportações dos EUA. No entanto, as chuvas na Argentina, que podem reduzir as perdas na produção local – ajustada pelo USDA de 51 para 50 milhões de toneladas – e as incertezas geradas pela política tarifária de Donald Trump atuam como fatores limitantes. No mercado brasileiro, o milho B3 está cotado a R$ 78,57 (-0,88%), enquanto o CEPEA aponta R$ 77,96 (+0,91% no dia, +3,96% no mês).
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Já o trigo registra alta nos EUA, com contratos de março a US$ 582,25 por bushel (+5,25), após três dias consecutivos de queda. O movimento é influenciado pela desaceleração das exportações do Mar Negro e pela possibilidade de uma forte onda de frio na Rússia e Ucrânia, que pode comprometer lavouras sem cobertura de neve. No Brasil, os preços variam, com o trigo CEPEA PR cotado a R$ 1.430,96 (+0,39% no dia, +0,33% no mês) e o CEPEA RS a R$ 1.318,57 (-0,05% no dia, +0,76% no mês).
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Fonte: agrolink
