Segundo a TF Agroeconômica, os mercados internacionais de grãos iniciaram esta segunda-feira (13/05) em queda, com destaque para o trigo, que registra cinco sessões consecutivas de desvalorização na Bolsa de Chicago. O contrato de julho/25 fechou em US$ 507,25 por bushel (-8,0), pressionado pela melhora nas condições das lavouras nos EUA e perspectivas positivas para a safra na Europa e no Mar Negro. No Brasil, os preços também recuam: o CEPEA do Paraná caiu 0,75% no dia, para R$ 1.551,43, enquanto no Rio Grande do Sul recuou 2,53%, a R$ 1.431,17.
A soja apresenta leve retração após ganhos recentes motivados pela trégua tarifária entre EUA e China e pela redução nos estoques americanos estimada pelo USDA. A colheita brasileira está praticamente finalizada (98,5%) e o avanço do plantio nos EUA, que atingiu 48% da área prevista, contribui para o movimento de realização de lucros. Em Chicago, o contrato julho/25 opera em US$ 1.066,75 por bushel (-4,50), enquanto no Brasil o indicador CEPEA subiu 0,67% no dia, para R$ 133,42.
O milho também recua com a ausência de novos acordos comerciais e a projeção de safra recorde nos EUA, estimada em 401,85 milhões de toneladas. O plantio americano já cobre 62% da área esperada, acima da média histórica. Em Chicago, o julho/25 caiu para US$ 443,25 por bushel (-4,75), e no Brasil o indicador CEPEA registrou queda de 0,97% no dia e de 7,23% no mês, cotado a R$ 74,34.
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No contexto sul-americano, o mercado segue atento à oferta competitiva de países vizinhos. O trigo argentino FOB junho é negociado a US$ 232/tonelada, e no Paraguai os preços do milho variam de US$ 180 a US$ 190, enquanto a soja paraguai chegou a US$ 349,47 em Assunção.
Fonte: agrolink