De acordo com a StoneX, os participantes do mercado de café estão focados nas condições climáticas e na florada, com os preços futuros do café arábica terminando a semana quase inalterados. Para o café robusta, a colheita avançada na Indonésia e o aumento das exportações brasileiras contribuíram para a pressão nas cotações. Dados preliminares do Cecafé mostraram que o Brasil exportou quase 1 milhão de sacas de café robusta em julho, o maior volume exportado para o mês. A forte alta do dólar na semana impactou negativamente os preços internacionais, mas ajudou a valorizar os preços no mercado interno brasileiro, especialmente para o café arábica.
Em Nova Iorque, o contrato mais ativo de café arábica subiu ligeiramente 0,1%, atingindo US? 230,50 por libra-peso. Em contraste, em Londres, o contrato mais ativo de café robusta caiu 1,7%, negociado a USD 4227 por tonelada. O dólar teve um avanço de 1,3% na semana, alcançando USDBRL 5,73. Isso influenciou o mercado interno, resultando em um aumento de 1,3% no indicador Cepea para o café arábica, que fechou a R$ 1.427,76 por saca. Para o café robusta, o indicador Cepea subiu 0,5%, atingindo R$ 1.285,19 por saca.
Esse cenário reflete a interação entre clima, florada, colheita, exportações e variações cambiais nos preços do café. A expectativa dos participantes do mercado continua centrada nas condições climáticas e no desenvolvimento da safra, que serão cruciais para as tendências futuras dos preços. A influência do dólar e as condições do mercado interno também permanecem fatores importantes a serem monitorados nas próximas semanas.
googletag.cmd.push(function() { googletag.display(‘agk_14000_pos_4_conteudo_mobile’); });
Fonte: agrolink