O ritmo de colheita de milho deve acelerar nesta semana, com o clima mais favorável na Argentina. Segundo a análise da Grão Direto, atualmente, há um atraso de 7% em comparação com o mesmo período do ano anterior, com cerca de 25% da colheita concluída até agora. Apesar da diminuição da expectativa de produção provocada pela cigarrinha, o país disponibilizará volumes acima de 45 milhões de toneladas.
Sobre os Estados Unidos, as chuvas ocasionais nas áreas produtoras de milho nos EUA podem continuar atrasando o plantio nesta semana. Embora o mercado já tenha ajustado os preços para refletir esses impactos no curto prazo, essas condições ainda podem exercer pressões ascendentes sobre as cotações em Chicago. Historicamente, o plantio de milho fecha o mês de maio com níveis acima de 80% de conclusão. Caso isso não aconteça, poderá trazer mais uma dose extra de volatilidade para as cotações de Chicago.
A ptressão altista do trigo levou o USDA a reduzir as expectativas de produção, enquanto as exportações dos EUA para 2024/25 estão projetadas para aumentar, acompanhadas por uma redução nos estoques globais. Esses fatores têm impulsionado a demanda por milho, levando a uma tendência de alta nos preços. Isso ocorre porque tanto o milho quanto o trigo são fundamentais na produção de ração animal e podem ser utilizados de forma alternada.
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Sobre a exportações brasileiras, após registrar em março o segundo menor volume de exportações dos últimos dez anos, as expectativas do mercado já se voltam para maio. Historicamente, maio é um mês de baixa demanda por milho brasileiro, e essa tendência deve se manter este ano, embora os volumes esperados sejam superiores aos do mês anterior. A Anec prevê exportações superiores a 500 mil toneladas para o período.
De acordo com a Grão Direto, com base nos fatores apresentados, o milho poderá iniciar um movimento de alta nas cotações do mercado brasileiro.
Fonte: agrolink