Medidas para reforçar a biosseguridade em granjas avícolas


A Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária (SAR) emitiu a Nota Técnica nº 002/2024 para reforçar o alerta e as recomendações de biosseguridade em granjas avícolas, após a detecção da doença de Newcastle em aves comerciais no Rio Grande do Sul. A SAR sublinha a importância de restringir visitas de pessoas alheias ao sistema de produção, visando proteger a saúde e segurança dos plantéis avícolas catarinenses. As informações foram divulgas pela A Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária (SAR) de Santa Catarina.

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Veja também: Doença de Newcastle: exportações de carne de frango são suspensas

A doença de Newcastle (DNC) é uma enfermidade viral que afeta aves domésticas e silvestres, causando sintomas respiratórios, nervosos, diarreia e edema da cabeça, resultando em alta mortalidade em curto período. De notificação obrigatória à Organização Mundial da Saúde Animal (OMSA), a DNC é causada pelo vírus Paramixovírus aviário sorotipo 1 (APMV-1), altamente virulento em aves comerciais. Os últimos casos confirmados no Brasil ocorreram em 2006, em aves de subsistência nos estados do Amazonas, Mato Grosso e Rio Grande do Sul.

O secretário de Estado da Agricultura e Pecuária, Valdir Colatto, informou que a Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) está adotando ações específicas para garantir a proteção sanitária do estado e, consequentemente, a segurança na comercialização de produtos avícolas para países importadores. Entre as ações estão:

  • Análise da movimentação de animais e produtos de origem animal provenientes da região afetada.
  • Vigilância ativa em propriedades que receberam animais daquela região nos últimos 30 dias.
  • Orientação aos Postos de Fiscalização Agropecuária (PFFs) na divisa sul do estado para desinfecção de todos os veículos provenientes da área afetada.
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A SAR enfatiza que qualquer suspeita de sinais respiratórios, neurológicos ou alta mortalidade súbita em aves deve ser notificada imediatamente à Cidasc.

A SAR reitera que o consumo de carne de aves e ovos provenientes de estabelecimentos avícolas inspecionados pelo Serviço Veterinário Oficial permanece seguro para a população. Com essas medidas, a SAR busca manter a integridade da produção avícola catarinense e assegurar a saúde pública e a continuidade do comércio internacional de produtos avícolas. 

Fonte: agrolink

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