Inovação em bioinsumos no Brasil


O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e o Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA) apresentaram, em 24 de setembro, o estudo “Bioinsumos como alternativa a fertilizantes químicos em gramíneas”. O uso de bioinsumos pode economizar até 5,1 bilhões de dólares e reduzir 18,5 milhões de toneladas de CO2 em culturas como arroz, milho e trigo. O estudo, feito em parceria com a ABBI e o Instituto Senai de Inovação, é o início do Projeto Nitro+, que visa aumentar a aplicação de inoculantes em gramíneas, similar ao que foi feito com a soja.

O secretário de Inovação do Mapa, Pedro Neto, destacou a importância de consolidar a inovação na agropecuária, enfatizando a necessidade de torná-la acessível a todos os agricultores. Ele elogiou a parceria com a ABBI, o Instituto Senai e o IICA na criação de um estudo estratégico que busca aumentar a resiliência e competitividade do setor. Gabriel Delgado, do IICA, ressaltou que o estudo exemplifica os avanços alcançados por meio da colaboração entre governo, setor privado e instituições de pesquisa, destacando a cooperação como essencial para fortalecer a agricultura e priorizar os bioinsumos.

A colaboração de entidades públicas e privadas tem sido fundamental para o fortalecimento da agricultura brasileira, nacional e internacionalmente, e nesse contexto o tema de bioinsumos tornou-se prioritário, tanto para o governo brasileiro, quanto para o IICA”, completou.

O fortalecimento do ecossistema de inovação em bioinsumos, envolvendo instituições de pesquisa, startups, universidades, investidores e governos, visa aumentar o uso de inoculantes em gramíneas, reduzindo a dependência de fertilizantes importados e promovendo uma agricultura mais resiliente.
 

Fonte: agrolink

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