Incêndios em São Paulo: Impacto e soluções


Os incêndios recentes em canaviais no interior de São Paulo atingiram níveis alarmantes, com perdas financeiras estimadas em até R$ 350 milhões, conforme relatado por Paulo Vitor Rodrigues, Diretor Regional de Agronegócios, Alimentos e Bebidas da Aon para a América Latina. Este desastre não só reduz a disponibilidade e a qualidade da cana-de-açúcar, como afeta diretamente a produção de açúcar, etanol e bioenergia. A fuligem proveniente das queimadas contamina a cana, complicando o processo de produção e diminuindo a eficiência das usinas.

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Além das graves consequências econômicas, as queimadas representam uma ameaça ambiental significativa. Elas contribuem para a emissão de gases de efeito estufa e a degradação do solo. A combinação de baixa umidade, altas temperaturas e mudanças climáticas intensifica a propagação dos incêndios, transformando os canaviais em áreas altamente inflamáveis. Este cenário exige adaptações rápidas dos produtores para lidar com as novas condições climáticas.

“Diante desses desafios, a transferência de riscos através de seguros surge como uma ferramenta essencial para os produtores enfrentarem as adversidades climáticas e os riscos de incêndio. Atualmente, as principais opções de seguro incluem a cobertura multirrisco, que abrange perdas de produtividade causadas por eventos climáticos adversos, como incêndios. Esta modalidade é crucial para mitigar o impacto financeiro e garantir a continuidade das operações das usinas, oferecendo uma rede de segurança para os produtores em tempos de incerteza”, diz.

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“Os incêndios em canaviais, impulsionados pelas mudanças climáticas e ações humanas, representam uma ameaça crescente e complexa para o setor sucroenergético. Contudo, ao combinar seguros adequados com uma gestão de riscos eficaz, é possível mitigar os danos e proteger tanto a produção quanto os ativos das usinas. A adoção de soluções inovadoras e a revisão criteriosa das apólices de seguro são passos fundamentais para enfrentar esses desafios de maneira proativa e garantir a sustentabilidade do setor em um cenário cada vez mais adverso”, conclui.
 

Fonte: agrolink

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