Na semana passada, a Veeries, liderada por Marcos Rubin, esteve na China para discutir temas importantes relacionados à economia e ao setor agrícola. Entre os tópicos abordados, a possibilidade de Donald Trump retornar à presidência dos Estados Unidos e o impacto que isso poderia ter nas relações comerciais entre os EUA e a China se destacaram. O receio de uma nova guerra comercial poderia ter consequências diretas nas negociações bilaterais, especialmente nas commodities agrícolas.
A primeira fase do conflito, iniciada em 2018, já resultou em uma queda nas importações de soja americana pela China, o que permitiu ao Brasil preencher parte desse espaço. Com as eleições americanas se aproximando, agendadas para o dia 5 de novembro, as pesquisas indicam uma disputa acirrada entre Trump e a atual vice-presidente, Kamala Harris.
Outro ponto discutido foi a nova fase de crescimento da economia chinesa, que está se acomodando em níveis mais baixos, se comparados aos padrões anteriores. A infraestrutura do país já está amplamente consolidada, e setores como a construção civil estão enfrentando os desafios de uma expansão acelerada. Esse novo cenário exige uma adaptação das estratégias econômicas, uma vez que o crescimento robusto do passado não será mais uma realidade.
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Além disso, o governo chinês tem demonstrado um compromisso contínuo em aumentar a segurança alimentar e a produção de alimentos, o que se traduz em investimentos em tecnologia e na expansão da área agrícola. Uma mudança relevante que vem sendo observada é a tendência de aumento no tamanho médio das propriedades agrícolas, o que pode, teoricamente, proporcionar ganhos de escala e produtividade. Essas transformações estruturais na agricultura chinesa podem ter implicações significativas tanto para a produção local quanto para o comércio internacional de commodities.
Fonte: agrolink