A partir de janeiro, a vida dos 44,4 milhões de habitantes de São Paulo pode ser impactada pelo aumento dos preços de alimentos básicos, desemprego e migração de empresas. Em reunião na Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (Faesp), representantes do agronegócio paulista expressaram preocupação com a perda de incentivos fiscais.
Tirso Meirelles, presidente da Faesp, alertou sobre o futuro incerto para o campo, caso o ICMS seja eliminado. Ele destacou que o governador Tarcísio de Freitas é sensível aos problemas do setor agropecuário. Contudo, as discussões sobre a reforma tributária aumentam a tensão entre produtores rurais.
Nesse contexto, o jurista Ives Gandra lamentou a falta de visão empreendedora em Brasília, destacando que grandes tributaristas foram contrários ao texto aprovado. Renato Abdo, da Aphortesp, alertou que muitas famílias podem encerrar suas atividades sem o apoio do governador. Jorge Possato Teixeira, do Ibraflor, afirmou que o fim dos incentivos será fatal para o setor de flores e plantas ornamentais, majoritariamente conduzido pela agricultura familiar e que emprega mulheres.
googletag.cmd.push(function() { googletag.display(‘agk_14000_pos_4_conteudo_mobile’); });
Eduardo Leão, da CropLife Brasil, lamentou que o aumento dos custos inviabilizará toda a cadeia do agro. Auro Nineli, do Sidocal, reforçou a importância dos incentivos para manter a competitividade da produção. Além disso, diversas associações e sindicatos do setor produtivo paulista participaram da reunião e apoiaram a iniciativa de preparar um documento para apresentar ao governador na próxima semana.
Fonte: agrolink