Um estudo da Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC) revela que 90% dos brasileiros preferem fazer suas compras de supermercado em lojas físicas, destacando a importância dos alimentos frescos nesse cenário. Produtos como frutas, verduras, legumes, carnes e laticínios são cruciais para atrair clientes, representando, em média, 40% do faturamento dos supermercados, que atingiu R$1 trilhão em 2023, segundo a Associação Brasileira de Supermercados (Abras).
Para atender às expectativas dos consumidores e manter a qualidade dos produtos, o setor está investindo em tecnologia. A startup Aravita, por exemplo, utiliza inteligência artificial para melhorar a eficiência na gestão de alimentos frescos, reduzindo desperdícios e aumentando a disponibilidade dos produtos. A rede St Marche em São Paulo foi a primeira a implementar essa solução.
A tecnologia da Aravita visa alcançar o “pedido perfeito” de produtos frescos, evitando excessos e faltas, o que diminui custos e perdas de vendas, além de reduzir o desperdício de alimentos. A inteligência artificial integra dados internos, como histórico de vendas e planejamento de promoções, com variáveis externas, como sazonalidade, datas especiais, clima, economia, preços da concorrência e condições de trânsito.
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“Nossos modelos de previsão de vendas consideram essas inúmeras variáveis, além de modelos com aprendizado por reforço, para gerar a melhor combinação de ordens de compra”, explica Aline Azevedo, diretora de Produtos da Aravita.
O uso de dados, tecnologia e inteligência artificial permite que os supermercados comprem produtos frescos com mais precisão, garantindo qualidade máxima e quantidade adequada para venda. Isso assegura que os consumidores sempre encontrem produtos de boa qualidade, incentivando maior frequência de visitas às lojas.
Fonte: agrolink