De acordo com o relatório mais recente do Itaú BBA, a geração de CBIOs (Créditos de Descarbonização) superou as expectativas em agosto, com aproximadamente 3,5 milhões de CBIOs gerados no mês. No acumulado até agosto de 2024, o total chegou a 17,5 milhões de créditos, representando um aumento de 26% em comparação com o mesmo período do ano anterior. Esse crescimento é superior à estimativa inicial do banco, que projetava um aumento de 12% para o ano de 2024, com um total esperado de 30 milhões de CBIOs. Diante desse cenário, a previsão foi revista para 31,5 milhões de créditos, o que indicaria um crescimento de 17% em relação ao ano passado.
O Itaú BBA observa que a geração de CBIOs deve desacelerar no quarto trimestre de 2024 devido à redução nas vendas de etanol hidratado e a uma base de comparação mais robusta dos últimos meses de 2023. No lado da demanda, estima-se que 10,6 milhões de CBIOs não serão aposentados em 2024, pois algumas distribuidoras que não cumpriram suas metas em 2023 provavelmente continuarão fora do mercado. Assim, espera-se que as partes obrigadas aposentem cerca de 35,8 milhões de créditos em vez dos 46,4 milhões previstos.
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Como resultado, a projeção para os estoques finais de CBIOs em 2024 foi aumentada de 12,1 milhões para 13,6 milhões. O aumento na geração de créditos e nos estoques finais esperados pode exercer pressão baixista sobre os preços dos CBIOs. Embora haja rumores sobre a possibilidade de grandes distribuidoras judicializarem suas metas, a oferta elevada continua pressionando o mercado. O Itaú BBA observa que o mercado de carbono mantém níveis normais de transações, geração e aposentadoria dos créditos do programa Renovabio, e acredita que o programa permanecerá viável e funcional a longo prazo.
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Fonte: agrolink
