Geadas preocupam produtores de cevada no Rio Grande do Sul


O Informativo Conjuntural divulgado nesta quinta-feira (22/08) pela Emater/RS-Ascar trouxe à tona a preocupação dos produtores de cevada com os danos potenciais causados pelas geadas que ocorreram entre os dias 12 e 14 de agosto. As áreas semeadas no início da janela de plantio, que estão atualmente em fase de floração, são as mais afetadas. Apesar disso, a expectativa nas principais regiões produtoras do Rio Grande do Sul permanece positiva, especialmente para as lavouras plantadas mais tarde, que apresentam excelente desenvolvimento.

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No estado, a área projetada para o cultivo de cevada é de 34.429 hectares, com uma produtividade esperada de 3.245 kg/ha.

Na região de Erechim, administrada pela Emater/RS-Ascar, as lavouras plantadas no início da temporada estão entrando na fase de espigamento, enquanto as demais se encontram em desenvolvimento vegetativo. O crescimento da cultura tem sido satisfatório, com monitoramento contínuo de pragas e doenças, e a adubação nitrogenada já foi completamente aplicada.

Já na região de Frederico Westphalen, o desenvolvimento da cevada está aquém do esperado. Os produtores concentram esforços no manejo de doenças com a aplicação de fungicidas para controlar manchas foliares, oídio e ferrugem. No entanto, muitas áreas não têm mostrado o retorno esperado em relação aos investimentos realizados. A produtividade estimada é de 2.959 kg/ha, mas o desempenho final dependerá das condições ambientais e do desenvolvimento das lavouras semeadas no final da janela.

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Na região de Ijuí, a cultura continua a mostrar bom desenvolvimento, com baixa incidência de doenças, como manchas foliares. A lavoura está no final do estádio vegetativo, e os produtores seguem realizando os tratos culturais necessários para garantir uma boa colheita.

Na região de Soledade, 35% dos cultivos estão na fase de perfilhamento e 65% no alongamento do colmo. As condições climáticas recentes favoreceram a melhoria do desempenho das lavouras, especialmente aquelas conduzidas com o uso de tecnologias adequadas. Os manejos fitossanitários estão em andamento, com foco no controle de manchas foliares, um problema comum em períodos de alta umidade. Além disso, o tempo mais seco tem permitido um controle eficaz do oídio.

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Em termos de comercialização, a cotação média da cevada para a indústria de malte na região de Erechim é de R$ 85,00 por saca de 60 quilos, enquanto em Frederico Westphalen o preço é de R$ 83,00 por saca.

Fonte: agrolink

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