Geadas e altas temperaturas elevam preços na horticultura no Paraná


De acordo com o Boletim de Conjuntura Agropecuária da semana de 16 a 22 de agosto, elaborado pelo Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab), os institutos de pesquisa meteorológica preveem a ocorrência de geadas no Paraná para o início da próxima semana devido à chegada de uma frente fria. Embora a presença de geadas durante o inverno no Hemisfério Sul não seja surpreendente, as condições atuais estão exacerbando a situação.

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O boletim destaca que, paralelamente, as temperaturas permanecem até 5ºC acima da média para o período, e a umidade do ar está em níveis extremamente baixos. Esses fatores estão gerando uma série de desafios tanto no campo quanto nas áreas urbanas.

No setor da horticultura, que abrange o cultivo de frutas, hortaliças e flores, tanto em ambientes abertos quanto em estufas, a intensidade das geadas pode causar danos significativos às plantas. Esses danos podem impactar a fisiologia das plantas e, por consequência, afetar a oferta desses produtos ao consumidor final, levando a aumentos quase imediatos nos preços.

Alguns segmentos da cadeia produtiva estão especulando sobre possíveis perdas e seus efeitos nos mercados, mesmo sem uma avaliação precisa da extensão dos danos. Isso tem gerado preocupações sobre a possível exploração financeira da produção rural.

A natureza da atividade agrícola impõe ao produtor um risco constante, tornando-o o elo mais vulnerável do sistema produtivo. O agricultor está sujeito a perder rapidamente suas lavouras e o trabalho de meses ou anos devido às intempéries, o que ressalta a complexidade e a fragilidade da produção rural.

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Para melhorar a compreensão da população urbana sobre as particularidades da produção agrícola, é recomendável promover relações diretas entre consumidores e produtores. Feiras de produtores e circuitos de Turismo Rural podem proporcionar uma visão mais clara e realista das dificuldades enfrentadas pelos agricultores e fortalecer a conexão entre a cidade e o campo.

 

Fonte: agrolink

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