Segundo a TF Agroeconômica, o mercado de soja apresentou alta nos contratos futuros nesta quinta-feira, com o contrato de setembro/24, referência para a safra brasileira, subindo 0,22%, ou 2,25 cents/bushel, para US$ 1008,25. O contrato de novembro/24 também teve alta de 0,20%, fechando a US$ 1023,50. Já o farelo de soja para outubro caiu 1,04%, enquanto o óleo de soja para o mesmo mês registrou alta de 2,38%. A recuperação foi impulsionada pela confirmação de duas vendas extras para a China e um destino desconhecido, totalizando 315,7 mil toneladas de soja.
O clima seco no Brasil, no início do plantio, está alimentando a especulação dos Fundos de Investimento americanos, contribuindo para a quinta alta consecutiva da oleaginosa. Esse movimento afastou, no curto prazo, o preço do patamar de US$ 9/bushel, onde estava antes da recuperação. O farelo de soja seguiu a tendência de baixa, enquanto o óleo reverteu as perdas acumuladas nos últimos dias, fechando em alta.
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Nos Estados Unidos, o aumento da área de seca sobre a soja também teve impacto altista nos preços. O Centro Nacional de Mitigação da Seca elevou a área com seca moderada no Centro-Oeste americano de 5,49% para 11,72%. O estado de Ohio continua a sofrer com o maior déficit hídrico, com 61,9% de sua superfície em condições de seca moderada ou severa. O USDA ajustou a área coberta com soja sob seca de 12% para 19%, mas ainda distante dos 43% registrados no ano passado.
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Essa combinação de fatores climáticos e de mercado está influenciando diretamente as cotações da soja, mantendo o setor em alerta quanto à evolução da próxima safra.
Fonte: agrolink
