Frio beneficia desenvolvimento vegetativo da canola


De acordo com o Informativo Conjuntural, divulgado nesta quinta-feira (11/07) pela Emater/RS-Ascar, a cultura da canola está implantada no Rio Grande do Sul. Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Bagé, em Rosário do Sul, as lavouras encontram-se em fase inicial de desenvolvimento vegetativo. Em Manoel Viana, 5% das lavouras estão em fase de floração, enquanto as demais ainda se encontram em fase de desenvolvimento vegetativo. O potencial produtivo está um pouco acima do inicialmente estimado, sendo importante o retorno das chuvas nos próximos dias para evitar impactos na cultura. Em São Gabriel, ainda há risco de necessidade de replantio nas últimas áreas semeadas.

googletag.cmd.push(function() { googletag.display(‘agk_14000_pos_3_sidebar_mobile’); });

Na região de Frederico Westphalen, a área implantada de 2.373 hectares apresenta bom desenvolvimento, com expectativa de produtividade de 1.752 kg/ha, sendo 9% maior que a expectativa inicial. Cerca de 90% da área está em estádio de desenvolvimento vegetativo e 10% em florescimento.

Na região de Ijuí, as primeiras lavouras semeadas apresentam estatura baixa, mas a emissão de ramos laterais está elevada, compensando a irregularidade da densidade de plantas. Nas lavouras em floração, a emissão das síliquas é considerada adequada. Não foram constatados danos por geadas nas lavouras em estádio de emergência, apenas o amarelecimento das folhas. Ocorreu morte de plantas apenas em pontos mais baixos, onde houve a combinação de alta umidade e acúmulo de geada, mas sem comprometer as lavouras.

Na região de Passo Fundo, a cultura está totalmente implantada, totalizando três mil hectares. A geada recente afetou algumas lavouras, mas ainda não foram percebidos prejuízos severos no geral.

Na região de Santa Maria, o plantio está finalizado, e as plantas estão em fase de desenvolvimento vegetativo. A área é de cerca de 29 mil hectares, e a produtividade média estimada é de 1.646 kg/ha. Há uma preocupação entre os agricultores em relação à possibilidade de geadas severas, que podem danificar as plântulas de canola na fase de emergência, quando são mais sensíveis ao frio severo.

googletag.cmd.push(function() { googletag.display(‘agk_14000_pos_4_conteudo_mobile’); });

Na região de Santa Rosa, a semeadura foi concluída. A área de canola foi revisada após as REAGROs municipais, devendo ser de 51.314 hectares na região, um aumento de 56% em relação à safra passada. São Luiz Gonzaga e Giruá deverão ser os municípios com a maior área de canola semeada na região, chegando a quase 10 mil hectares cada. Apesar do atraso no plantio em comparação à safra passada, espera-se uma produtividade inicial de 1.738 kg/ha, superior à média da safra anterior, que sofreu perdas devido às condições climáticas adversas. Atualmente, 81% da área está em fase de desenvolvimento vegetativo, 16% em florescimento e 3% em enchimento de grãos, correspondendo às lavouras semeadas no início. O clima frio e seco tem sido benéfico, mas há preocupação com as geadas recentes em relação às lavouras em floração e início de enchimento dos grãos.

Na região de Soledade, iniciam-se os tratos culturais de adubação nitrogenada em cobertura e o controle de plantas invasoras. As lavouras em desenvolvimento estão bem estabelecidas, com bom aspecto e estande de plantas. A produtividade esperada na região é de 1.600 kg/ha.

A comercialização da canola tem variado, com a cotação média na região de Ijuí sendo R$ 106,50 por saca de 60 quilos; na região de Santa Rosa, R$ 112,50 por saca; e na região de Frederico Westphalen, R$ 102,00 por saca.

Fonte: agrolink

Anteriores Estudo do Imea revela carência de mão de obra complicada no setor rural mato-grossense
Próxima STF valida medida provisória que permite capitalização de juros com periodicidade inferior a um ano