A soja fechou o dia em forte baixa na Bolsa de Chicago, influenciada pela expectativa de chuvas no cinturão da soja e milho. De acordo com dados da TF Agroeconômica, o contrato de soja para agosto de 2024, referência para a safra brasileira, fechou em queda de 3,45%, ou 38,50 cents por bushel, a $1077,50.
A cotação de setembro de 2024 também caiu, fechando em baixa de 3,02%, ou 32,50 cents por bushel, a $1042,00. Enquanto isso, o contrato de farelo de soja para agosto registrou uma leve alta de 0,26%, ou $0,9 por tonelada curta, fechando a $353,3. O contrato de óleo de soja para agosto sofreu uma queda de 4,69%, ou $2,15 por libra-peso, fechando a $43,66.
A soja negociada em Chicago terminou o dia com forte baixa e a semana de forma mista. As cotações da oleaginosa sofreram um revés significativo com a possibilidade de novas chuvas no centro e leste do cinturão da soja e milho no final do mês, o que poderia fornecer suporte às lavouras para suportar o clima quente e seco previsto para agosto. Até o momento, as plantações americanas estão encontrando boas condições ambientais, com dados de qualidade e produtividade superiores aos do ano anterior.
O Brasil tem apresentado bons dados de exportação, impulsionados pela desvalorização do real. Mesmo com o aumento nas vendas externas dos EUA ao longo da semana para destinos desconhecidos (interpretados pelo mercado como China), o Brasil ainda domina o mercado oriental. Essas vendas sustentaram os preços da soja ao longo da semana, mas não impediram a queda dos preços nesta sexta-feira.
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Assim, a soja fechou a semana acumulando uma queda de 1,80%, ou 19,75 cents por bushel para agosto, e uma alta de 0,51%, ou 5,25 cents por bushel para setembro. O farelo de soja fechou a semana em alta de 4,90%, ou 16,50 toneladas curtas, enquanto o óleo de soja caiu 6,23%, ou $2,64 por libra-peso, no mesmo período.
Fonte: agrolink