Recentemente, houve um aumento significativo nos preços dos fertilizantes, especialmente Nitrogênio (N) e Fósforo (P), enquanto o Potássio (K) manteve preços estáveis devido a uma oferta robusta e volumes de importação satisfatórios. A alta nos preços do Nitrogênio é atribuída à escassez de oferta do Egito, um grande produtor global enfrentando dificuldades com a falta de gás natural para fabricação de Ureia.
Embora o Egito não seja um dos principais fornecedores de ureia para o Brasil neste momento, restrições locais desde 20 de maio aumentaram o preço da ureia CFR Brasil em 21%, de USD 305/t para USD 370/t. A ausência da China nas exportações também agravou a escassez global de ureia.
No contexto abordado no relatório, os preços do MAP subiram devido a fatores internos e externos, com importações brasileiras até maio 30% abaixo do ano anterior, enquanto a demanda para a safra de verão aumenta. Globalmente, a China e a Índia afetam o mercado, com a China fora das exportações de MAP e ureia, enquanto a Índia deve retomar suas compras em breve.
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Essa valorização dos fertilizantes, sem um aumento proporcional nos preços dos grãos, está prejudicando a relação de troca para os produtores, especialmente no caso do milho. Espera-se que os preços permaneçam altos a curto prazo devido ao desequilíbrio entre oferta e demanda nos mercados de MAP e ureia. A demanda brasileira continua robusta, e a Índia pode entrar no mercado em breve devido aos baixos estoques de fertilizantes. As informações foram divulgadas em um relatório produzido pelo Itaú BBA.
Fonte: agrolink