Segundo José Carlos de Lima Júnior, sócio da Markestrat Group e cofundador da Harven Agribusiness School, a saca de milho registrou uma valorização de 13,4% nas últimas semanas, conforme dados do Cepea. Em 18 de outubro, Lima Júnior já havia destacado um movimento atípico no volume exportado de milho pelos EUA, o que poderia impactar o mercado brasileiro. Esse aumento foi, de fato, verificado, com fatores externos e incertezas locais contribuindo para a alta.
Apesar do clima na Ásia estar sendo deixado de lado, o mercado atribui a valorização da saca de milho, atualmente em ascensão, principalmente às incertezas relacionadas ao plantio no Brasil. Essa volatilidade no setor agrícola brasileiro gera preocupação entre os investidores, que monitoram de perto as condições climáticas e os possíveis impactos na produção. Além disso, fatores como o fechamento de posições por parte de fundos de investimento e a influência de figuras políticas americanas, como Donald Trump, têm sido menos discutidos nas análises de mercado.
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A perspectiva de uma vitória de Trump nas eleições, marcadas para 5 de novembro, pode impulsionar uma corrida de fundos para valorização de commodities, como milho, até o fim do ano. Esse fator poderia acelerar ainda mais o processo de valorização, especialmente em um cenário de incertezas no plantio e condições climáticas globais que ainda não foram precificadas pelo mercado. Portanto, o cenário para o milho permanece positivo, mas volátil, com investidores atentos tanto às movimentações políticas internacionais quanto ao avanço do plantio no Brasil, que pode continuar influenciando os preços no mercado interno e externo.
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Fonte: agrolink