A BP Bunge Bioenergia, uma líder brasileira nos mercados de etanol, açúcar e bioeletricidade, inaugurou uma fábrica de fertilizantes na usina Moema, em Orindiúva, São Paulo. Com um investimento de R$ 22 milhões, a planta se destaca por ser totalmente automatizada. A unidade produzirá fertilizantes líquidos, incluindo fertilizantes foliares com macro e micronutrientes, bioestimulantes e insumos biológicos, capazes de aumentar a produtividade em 8 a 10 toneladas por hectare. Esta produção atenderá sete das 11 usinas da empresa no Brasil, cobrindo 300 mil hectares.
Outra prioridade da nova planta é o enriquecimento de vinhaça, subproduto da cana-de-açúcar, rico em potássio. Esse nutriente é crucial para o desenvolvimento da cana, aumentando a longevidade e produtividade dos canaviais e protegendo a qualidade do solo. A fábrica terá capacidade para cobrir 45 mil hectares, atendendo as unidades Moema e Guariroba (SP). Essas estratégias fazem parte do projeto de manejo regenerativo da empresa, que é uma referência no setor.
“A operação 100% automatizada é o que tornará possível essa produção expressiva que estamos projetando para nova fábrica de fertilizantes, cuja estrutura é totalmente tecnológica, sem qualquer tipo de processo manual, garantindo precisão em todo o sistema produtivo. Com isso, a iniciativa alinha-se com um dos nossos principais pilares institucionais, que é fazer da tecnologia uma peça-chave para avançar em eficiência operacional e produtividade”, comenta Rogério Bremm, diretor agrícola da BP Bunge Bioenergia.
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A fabricação própria de fertilizantes da BP Bunge Bioenergia deve reduzir custos significativamente, eliminando despesas com diluição e transporte de insumos comprados de fornecedores externos para as 11 usinas da empresa em cinco estados brasileiros. A economia estimada é de 40%. Com essa redução de custos, a empresa planeja investir mais no processo de bioestimulação dos canaviais utilizando fertilizantes foliares produzidos internamente. Segundo Bremm, a empresa é uma referência na aplicação dessa tecnologia, que, embora pouco explorada no mercado, tem mostrado ganhos significativos de produtividade.
Fonte: agrolink
