Exportações de carne de frango crescem na Região Sul


As exportações brasileiras de carne de frango mantiveram trajetória positiva em abril, com destaque para os estados da Região Sul. Segundo a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), o Paraná, Santa Catarina e o Rio Grande do Sul continuam liderando os embarques internacionais do setor, mesmo diante de oscilações pontuais nos mercados compradores.

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De acordo com os dados divulgados pela ABPA, os três estados responderam por mais da metade das exportações nacionais no mês. O Paraná, principal exportador do Brasil, embarcou 187,3 mil toneladas, registrando leve retração de 4,8% em relação a abril do ano passado. Já Santa Catarina apresentou crescimento de 4,2%, com 108,3 mil toneladas exportadas, consolidando-se como o segundo maior polo exportador do país. O Rio Grande do Sul, por sua vez, enviou 64,8 mil toneladas, com recuo de 6,4% na comparação anual.

No total, o Brasil exportou 475,9 mil toneladas de carne de frango em abril, praticamente estável em relação ao mesmo mês de 2024. A receita gerada somou US$ 906,1 milhões, aumento de 2,7% em comparação ao ano anterior. O desempenho positivo é atribuído à diversificação dos mercados compradores, como a União Europeia e a África do Sul, que compensaram a redução pontual nas compras da China e Japão.

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“O desempenho de abril consolida a tendência de crescimento nas exportações de carne de frango no ano, com manutenção de volumes expressivos e crescimento consistente em receita”, destaca Ricardo Santin, presidente da ABPA.

No acumulado de janeiro a abril, o setor já exportou 1,86 milhão de toneladas, um crescimento de 9,5% sobre o mesmo período de 2024. A receita chegou a US$ 3,49 bilhões, alta de 15,5%.

A União Europeia se destacou como mercado em expansão, com aumento de 42,8% no volume importado e 65,2% na receita. “Chama atenção o avanço da carne de frango brasileira em mercados com maior valor agregado e exigências técnicas específicas”, complementa Santin, ao reforçar a competitividade do setor e o reconhecimento internacional da qualidade sanitária do produto brasileiro.

A ABPA mantém projeções otimistas para o restante do semestre, monitorando a evolução dos mercados do Oriente Médio e da Ásia, além da logística global e dos preços internacionais.

Fonte: agrolink

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