De acordo com a TF Agroeconômica, os prêmios de exportação de milho no Brasil continuam elevados, impulsionando os preços para todos os meses de negociação. No porto de Paranaguá, os prêmios para outubro de 2024 fecharam com vendedor a +113, uma alta de 7 pontos, enquanto não houve compradores. Para novembro de 2024, os prêmios ficaram com vendedor a +111 e comprador a +100, refletindo uma leve queda de 1 e 2 pontos, respectivamente. Já para dezembro, o prêmio registrou vendedor a +125, com uma redução de 3 pontos, e comprador inalterado a +105.
Essa valorização nos prêmios reflete o aumento na demanda internacional pelo milho brasileiro, impactando o custo efetivo de exportação, especialmente em um cenário de alta competitividade. Além disso, as projeções de prêmios para 2025 também estão elevadas, com vendedor a +120 em janeiro e comprador a +50 para os meses de julho e agosto. O volume total de exportações de milho em 2024 deverá se aproximar de 492.575 toneladas, um número expressivo comparado aos 1.374.159 toneladas de 2023, que foi um dos anos mais volumosos.
No Paraguai, as exportações de milho para o Brasil também têm apresentado uma movimentação interessante, refletindo a forte demanda no mercado regional. Os dados do Banco Central do Paraguai indicam que as exportações de milho têm mantido uma dinâmica crescente ao longo dos últimos anos, complementando a oferta brasileira.
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Enquanto isso, no mercado argentino, as ofertas para o milho com entrega disponível chegaram a A$165.000/t, mantendo-se estáveis em relação ao módulo contratual. As cotações futuras também têm oscilado, com destaque para a posição de dezembro, que foi negociada a A$169.000/t, mostrando o equilíbrio entre oferta e demanda.
Fonte: agrolink