Empresas de bioenergia e produção de multicultivos se destacaram no Índice de Produtividade Tecnológica (IPT) do Agro. O subsegmento de bioenergia teve média de 0,67 e o de multicultivos 0,64, superando a média geral do agronegócio de 0,58. Esse desempenho é atribuído à eficiente adoção de ERP e ao uso eficaz de soluções complementares.
“Composto majoritariamente por empresas de grande porte e com administração mista (familiar e executiva), o mercado de bioenergia requer processos muito técnicos e rigorosos, fazendo com que o monitoramento eficiente dessa produção seja essencial, por isso o papel relevante do investimento em tecnologia”, explica Fabrício Orrigo, diretor de produtos para Agro da TOTVS.
O subsegmento de produção de multicultivos, que alterna culturas para diversificação e conservação do solo, é predominantemente composto por empresas de médio e grande porte com administração familiar. Seu destaque no IPT do Agro deve-se ao uso de soluções complementares à gestão.
O investimento tecnológico é visto como crucial para aumentar a produtividade e sustentabilidade no agronegócio. Empresas que priorizam a inovação estão mais preparadas para enfrentar desafios futuros e melhorar a eficiência agrícola. No Índice de Prontidão Futura (IPF), bioenergia e produção de multicultivos também superaram a média do setor (0,51), com 0,64 e 0,60 pontos, respectivamente.
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A pesquisa, conduzida pela TOTVS em parceria com a H2R Insights & Trends, entrevistou 350 executivos de empresas do agronegócio com faturamento acima de R$ 20 milhões entre agosto e dezembro de 2023. Entre as empresas entrevistadas, 41% são de grande porte, 29% de médio porte e 21% de pequeno porte. Regionalmente, 51% estão no Sudeste, 33% no Nordeste, 21% no Centro-Oeste, 15% no Sul e 7% no Norte. O subsegmento de bioenergia representou 14% da amostra e o de produção de multicultivos 21%.
Fonte: agrolink
